Coreto da Praça 15 de Novembro

Coreto da Praça 15 de Novembro

Coreto edificado na Praça 15 de Novembro, de planta octogonal, com base em alvenaria e estrutura em madeira e ferro forjado, cobertura provida de lanternim central de iluminação com vidro colorido, posicionado no ponto de medianeira da parte da praça que antigamente constituía a principal.

A retirada do arruamento da Av. da Itapeva no negativo da praça, possibilitou a criação de um grande largo na frente do coreto que, atualmente, após a obra elevação do piso da rua no alinhamento da Rua Barão do Rio Branco, se estende até a outra extremidade da praça, em direção à lagoa.

Representa, para a cidade de Torres, um importante equipamento cultural, possibilitando atividades culturais e exibições artísticas ao ar livre, seguindo a vocação histórica desse elemento urbano histórico.

Aqui uma síntese sobre o histórico do coreto nas cidades europeias, depois reproduzido no Brasil:

“Em Portugal, como na maioria dos países da Europa, o coreto surge com as revoluções liberais, e sobretudo no chamado período da Regeneração (ou da Monarquia Constitucional), importando o modelo de França que já tinha adaptado a si o de Inglaterra e dos seus jardins românticos que, por sua vez, tinham trazido elementos orientais. Entre eles o palanque em forma mais ou menos circular, com uma cúpula — abrigo de chuva ou sol para oradores ou músicos –, assumia a forma de um palco de espectáculo gratuito ao serviço dos ideais liberais. Para ter acesso à música já não era necessário pagar para entrar numa sala de espectáculos; os espectáculos estavam na rua, gratuitos, e o coreto era o palco.

Coreto, sinónimo de pequeno coro, que terá vindo da palavra italiana coretto, evoca termos como tribuna, palanque, quiosque – embora com funções distintas, de venda de jornais, tabaco ou bebidas. Chama-sebandstand, em inglês, kiosque a musique em francês e em espanhol é quiosco de musica. Em todas as designações está clara a função deste palco que antes do século XVIII começou por ser ambulante ou desmontável, em festas e arraiais populares, para ocupar um lugar fixo no centro de praças ou jardins públicos.”

Fonte:
https://visao.sapo.pt/iniciativas/2015-10-13-a-origem-dos-coretos-niemeyer-chamava-lhes-ronaldinho-calazans/

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