Praça Severiano Rodrigues da Silva
Quando em junho de 1951 foi inaugurado o novo Passo Municipal, atual sede do Museu Histórico, ficou evidente a necessidade de uma ligação urbana entre a Rua de Baixo (hoje Júlio de Castilhos) e a Rua de Cima (hoje Rua José Antônio Picoral), conectando assim o edifício administrativo diretamente com a Igreja São Domingos.
A praça, realizada com recursos públicos, foi desenhada com 3 rampas de escadas, duas laterais e uma principal, central e alinhada com a fachada da igreja, e um ajardinado dividido em plataformas nas cotas intermédias, que inclui o plantio de espécies exóticas, palmeiras.
A praça era visível a partir das cotas mais baixas, do entorno da lagoa, por exemplo, se destacando como exemplo de desenho urbano e de paisagismo. Hoje a substituição das edificações históricas naquele tramo da Rua Júlio de Castilhos, de um piso, por edifícios modernos de dois pisos, interrompe a visibilidade da praça e sua percepção como elemento de integração urbana.
O sucessivo plantio no local, de outras espécies exóticas como casuarinas e falsas seringueiras, embora ocultando parcialmente a igreja da cota inferior, permite que o local seja uma verdadeira oásis natural, com sobras e temperaturas mais amenas, que contrastam hoje com o entorno densamente edificado.